Facilitação é o assunto de mais uma entrevista da série #fonte20anos*. Dessa vez, conversamos com o consultor e facilitador de processos Arnaldo Motta, que contou como essa prática foi se desenhando ao longo do percurso do Instituto Fonte
Psicólogo de formação, com atuação no campo social desde o final da década de 70. No início dos 80, Arnaldo Motta participou, de forma muito ativa, da implementação de novas políticas na área da saúde mental do primeiro governo de São Paulo eleito diretamente (André Franco Montoro, 1983-1987), que, em sua avaliação, “representou uma grande guinada na forma de abordar as pessoas com transtornos mentais”. Atuou também na criação do primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) de São Paulo e das propostas de tratamento ambulatorial fora do hospital, dentro da comunidade e junto com a família.
Devido à necessidade de novos dispositivos capazes de auxiliar esse formato de atenção, montamos a Associação Franco Basaglia (foi um psiquiatra italiano que inspirou o processo de reformulação da atenção psiquiátrica no Brasil), uma organização voltada para o desenvolvimento de iniciativas de socialização dos usuários do CAPs, com atividades e intervenções nas comunidades. Ao criar uma organização social, começamos a sentir a necessidade de investir na estruturação e gestão dessa organização, para potencializar sua atividade-fim.
Capa da revista do Projeto DIES.
Nessa época, como representante da Associação, Arnaldo Motta passa a participar do Projeto Dies: Desenvolvimento Institucional de Entidades Sociais, uma iniciativa da Fundação Kellogg e Fundação Orsa, que reunia cerca de de 25 organizações sociais que receberiam uma capacitação nas diversas áreas de gestão. Paralelamente, estava se formando o coletivo que criaria o Instituto Fonte. “E eu fui convidado a participar desse grupo e a integrar a equipe do Projeto Gestão. E assim foi minha chegada”, lembra Arnaldo.
A partir daqui, o psicólogo e consultor, que esteve presente nos 20 anos da trajetória do Instituto Fonte, passa a nos contar, com suas próprias palavras, sobre a facilitação de processos, uma prática central na atuação dessa organização.
Boa leitura!
* A entrevista de Arnaldo Motta é parte da série comemorativa #fonte20anos, que trata de assuntos centrais na existência e na trajetória do Instituto Fonte, organização que ocupa um importante lugar para a reflexão e fortalecimento das OSCs no Brasil.
Facilitação do Seminário UNESCO, em Brasília, Abril de 2013.
O movimento ininterrupto das organizações sociais
No Instituto Fonte, nós entendemos que os grupos e organizações são organismos vivos, não coisas estáticas. Estão em transformação o tempo todo. Uma imagem boa para pensar sobre isso é o próprio percurso de um rio. Eventualmente, a água pode ter o seu caminho interrompido, encontrar obstáculos, ter momentos de cheia e seca.
O processo social tem esse fluxo. Uma organização tem o seu objetivo e foi criada para percorrer seu trajeto, dialogando permanentemente com o contexto no qual está inserida. Ela tem um sentido, assim como a água do rio.
Em alguns momentos, esse percurso corre mais liso, mais solto, as atividades caminham bem, sem muitos problemas. Em outros, esse processo apresenta crise, tem entupimentos, conflitos, divisores, divergências, que são partes naturais do caminho de qualquer organismo. A facilitação tem a ver com intervenções que buscam justamente facilitar o desenrolar desses processos.
Registro de atividade de facilitação de processo. OXFAM, Brasília, Abril de 2014.
Obviamente, uma ação como essa implica certo nível de complexidade. Assim como as instituições, o contexto também muda. A sociedade pede e propõe novos desafios, constrói outras respostas. E toda organização interage com essa diversidade de acontecimentos, num determinado tempo e um lugar, e dialoga com as forças que agem no campo no qual ela própria está presente e atuando.
Em alguns momentos, aquilo que parecia claro, deixa de ser. Interna e externamente, as situações se transformam, as pessoas mudam, a equipe cresce, alguns vão embora, o dinheiro diminui… Então, se alguma organização consegue ter clareza do seu contexto, do seu trabalho, da sua atuação, precisa entender que essa condição não é eterna.
Quando uma organização se vê provocada, tensionada, desafiada no sentido de que as respostas que ela tinha já não servem mais, ou a forma como se organizou já não responde às demandas colocadas, é necessário construir novas ela precisa buscar novas saídas. Como é possível imaginar, esse movimento traz algumas crises.
Ajudar a enxergar o que está acontecendo
Facilitar é tornar mais fácil algo que está se debatendo para achar o seu caminho. É dar voz para algo com dificuldade para se expressar, que ainda não encontrou o curso adequado. É abrir espaço para aquilo que está incipiente, incrustado ou reprimido desabroche, apareça e ganhe voz. Abrir espaço para a expressão.
É complicado, ao mesmo tempo em que desenvolve o seu trabalho, olhar para a organização e pensar sobre ela com certo distanciamento, identificando as questões presentes. O facilitador, na verdade, cuida dessa função. Primeiro, para ajudar a entender o que está acontecendo. Nesse sentido, o olhar de fora é muito privilegiado, porque não tem determinadas amarras ou o mesmo nível de envolvimento que as pessoas da equipe. Isso oferece mais liberdade ao olhar. Vale lembrar que o trabalho social é sempre um trabalho muito envolvente. Grande parte das pessoas é tocada pessoalmente. Esse componente afetivo permanece na maneira como as organizações e as suas equipes lidam com as suas crises.
Arnaldo Motta, na consultoria para o Ministério da Cultura. Brasília, Agosto de 2008.
O facilitador tem um olhar distanciado da organização, o que é útil para uma equipe mergulhada no seu cotidiano. Compartilhar a sua realidade com alguém que está vindo de fora pode arejar e a intervenção auxiliar na autorreflexão.
Para o Instituto Fonte, é importante olhar para organizações como seres vivos, formadas por pessoas que precisam ser levadas em consideração, devem ser escutadas e percebidas como agentes que interferem no processo. Contemplar as pessoas é um diferencial muito importante do nosso trabalho. Isso, hoje, pode ser óbvio, mas tempos atrás não era tão natural. Pelo contrário.
Um “jeito” de ser e fazer
O Projeto Dies, que era coordenado por profissionais que também criariam o Instituto Fonte na sequência, já tinha um ritmo diferente em suas formações. De tempos em tempos a gente se levantava, com uma interrupção, um lanchinho, um espreguiçar, um movimento corporal… Havia um clima de cuidado com os sentimentos, espaço para ser ouvido, para discussões. Por fim, as expressões criativas, não só de formas verbais, mas também musicais, plásticas e corporais eram constantes na abordagem.
O Instituto Fonte tem uma referência para o significado da facilitação e um jeito de facilitar. É reconhecido, elogiado e criticado por isso.
Grupo do Projeto Gestão, no Centro Paulus. Inspirado no Projeto Dies, foi o início das ações do Instituto Fonte.
Esse modo de trabalhar tem a ver com as referências que usamos. As duas primeiras, do meu ponto de vista, são a antroposofia e a pedagogia social, centrais para desenvolver a percepção sobre seres em movimento, em processo, vivos.
Trabalhar com diferentes dimensões do ser humano me chamou muita atenção e foi a primeira vez que vi esse formato aplicado no trabalho social. Até então, tínhamos como referência o perfil da militância, muito cabeça, racional, focada nos estudos. A relação com o corpo e com a criatividade ficava de fora e arcávamos com todo o prejuízo que essa escolha causava.
A antroposofia traz esse cuidado dos detalhes, seja de uma conversa ou uma reunião. Nada é feito de qualquer jeito. Uma escuta tem preparação, atitude, provocação. A facilitação do Instituto Fonte tem o cuidado como uma de suas marcas. Cada processo é olhado nos seus detalhes, desde a música, o espaço, a disposição das cadeiras, do material necessário, o encadeamento entre as conversas, a relação entre temas, o momento de atividade corporal. Esse esmero é muito característico e tem essa conexão com a antroposofia e a pedagogia social.
Eu também trago minhas referências da Psicologia. Carl Gustav Jung elaborou alguns instrumentos muito potentes para o trabalho de facilitação, que exige uma escuta que não é apenas auditiva, mas é o que chamamos de uma escuta ampliada, capaz de se colocar inteiramente, como um órgão perceptivo do que está se passando no contexto que você tá querendo desvendar, ler e entender.
A psicologia analítica vai trazer uma série de dispositivos, como o conceito de transferência, no qual muitas coisas que você vivência numa interação diz respeito ao que está acontecendo na situação, como se você fosse uma caixa de ressonância, amplificando questões presentes no processo. A partir dessa lógica, é possível usar aquilo que está sentindo, pensando, fantasiando. Poder se colocar nesse lugar é um instrumento muito poderoso para o processo de facilitação, porque permite que você alcance sutilezas do fenômeno que não teria acesso de outra forma.
Outro conceito importante, advindo da psicologia analítica, é o de símbolo, uma leitura ampliada das situações, na qual as coisas “são o que são”, mas também “são mais do que são”. Uma imagem feita durante uma conversa pode representar muito do que está se passando naquela situação e ampliar o universo de percepções objetivas e subjetivas que merecem ser contempladas, respeitadas e consideradas quando você vai fazer uma leitura de processo dentro de um trabalho de facilitação.
Assim como a pedagogia social cuida da maneira de estar, da construção dos lugares de intervenção, a psicologia vai zelar também pela forma como se dão as interações e conversas. Tornam-se dois campos complementares, nesse sentido.
Só para fechar essa parte do cuidado, tem um terceiro elemento, que chega mais tarde e vai potencializar bastante o nosso trabalho, que é a observação. E isso acontece quando entramos em contato com a fenomenologia goetheana, que aprofunda conosco a prática social reflexiva (que faz parte do corpo da Antroposofia, uma vez que Rudolf Steiner foi o organizador de todo o material que Goethe produziu).
Allan Kaplan, quando aprofunda a teoria goetheana com a equipe do Instituto Fonte, impacta e legitima muito do que já fazíamos. Ele, pessoalmente, passa a ser decisivo em nossa formação como profissionais de desenvolvimento. Logicamente, a facilitação que nasceu há 20 anos no Fonte é hoje muito diferente, uma vez que também somos esse organismo vivo, que incorpora elementos do mundo e do que nele nos provoca, composto por pessoas, que trazem, absorvem e transformam essa prática.
Durante o retiro do Instituto Fonte, momento de estudos e aprendizagem coletiva. Centro Paulus, Setembro de 2010.
Nosso grupo de facilitadores sempre foi muito curioso, estudioso, preocupado com a própria aprendizagem, outra característica marcante dentro da nossa própria perspectiva de facilitação. A aprendizagem diz muito da nossa postura e acaba sendo decisiva na construção desse entendimento líquido, que precisa mudar com o tempo, com as influências e com as mudanças que vivenciamos no processo social. Quando facilitamos, aprendemos também.
Por isso fomos gradativamente incorporando outros autores e teorias, como o Christopher Schiefer, depois o Edgar Schein, que vem da consultoria corporativa com a perspectiva de processo e sistematiza o conhecimento de um jeito muito interessante. O próprio Jung ganha espaço na medida em que aprofundamos nossos estudos. Peter Drucker e outros nomes aparecem no cenário, como Fritjof Capra, com O tao da física e O ponto de mutação, que vai falar dos fenômenos da complexidade e das teorias sistêmicas.
No trajeto percorrido, o que está por vir
Nos seus 20 anos de existência, acho que o Instituto Fonte publicou pouco, escreveu pouco sobre si, sobre sua prática. Publicou muito de outros autores, fizemos traduções importantes para o campo do desenvolvimento social, mas não materiais nossos, de nossa autoria. Temos alguns artigos, relatórios, publicações das quais participamos. Tudo muito esporádico. Mas não desenvolvemos uma prática de estudar e escrever sobre o conhecimento nascido.
Arnaldo facilitando uma reunião, atividade da Consultoria para a UNAS – União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região. São Paulo, Setembro de 2015.
Pensando para o futuro, precisamos atuar com a sistematização da aprendizagem acumulada, isto é, escrever sobre o que é tão óbvio, mas ao mesmo tempo deve ser nominado justamente para que o óbvio possa ser dito. Acho que esse é um desafio. Estamos trabalhando em uma primeira publicação com esse viés.
Outro ponto é que tivemos um lugar organizador aqui no Brasil dos conceitos em torno do profissional de desenvolvimento e acho que toda essa crise, do ponto de vista institucional e conjuntural, trazem muitas questões. As pessoas estão espalhadas. Manter algum nível de notícia, de conexão e de relacionamento dessa rede, de pensar em como manter esses canais de trocas, não mais de uma instituição, mas de algo mais aberto e solto, talvez configure uma outra pauta institucional.
Os alun@s da Escola da Juventude, projeto criado e coordenado pelo Instituto Fonte, tem o prazer de convidar você para um Roda de conversa com o DJ BOLA, do Jardim Ângela – São Paulo.
Ele vai contar um pouco de sua história de vida, empreendedorismo e de como surgiu a Produtora A Banca e a Aceleradora de Negócios de Impacto da Periferia – ANIP.
Quando?05/10/2019 – 9h30 as 12h30
Onde?
ONG Trapeiros de Emaús Recife – Av. Uriel de Holanda, 640, Linha do Tiro – Recife
Mais informações:
helena@institutofonte.org.br
ricsalves@gmail.com
81 996488449 whatsapp
Valor da inscrição: contribuição voluntária no local para a Produtora A Banca.
Os três primeiros selecionados recebem um prêmio e apresentam suas iniciativas em novembro, na Itália
A Escola da Juventude está entre os 13 finalistas do Prophetic Economy Award (Prêmio de Economia Profética). Esta competição é parte do evento internacional Economia Profética 2018, que acontecerá em Castel Gandolfo, Itália, de 2 a 4 de Novembro.
Os três vencedores, que serão apresentados até o final deste mês, recebem um prêmio e terão os custos de viagem e hospedagem cobertos para apresentarem seus projetos durante a atividade na Itália. A proposta pretende dar visibilidade e reconhecimento aos diversos agentes de mudança que, guiados por uma visão ousada, somada à inventividade, ao diálogo e à criatividade, desenvolvem soluções sustentáveis para os problemas ambientais e sociais do nosso tempo.
Os projetos precisam seguir uma abordagem integral, envolvendo desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, inclusivo e sustentável, ou seja, com proposta para garantir a dignidade de cada pessoa, respeitando os limites ambientais. A competição é organizada colaborativamente com a Economia de Comunhão (Movimento dos Focolares – PAFOM), ATD Forth World, Associação Papa João XXIII, Comunidade Nomadelfia, Slotmob, Movimento Climático Global Católico, World of community and family e Teens4Unity.
Escola da Juventude: Curso de Empreendedorismo Social é um projeto do Instituto Fonte para o Desenvolvimento Social, realizado em parceria com a Fundação Arconic, Ponto Cidadão, Polo Ginetta, Escritório do Empreendedor de Igarassu e a empresa Itamaracá Transportes.
O projeto se propõe a ser um espaço de formação para 40 jovens, na faixa etária de 16 a 29 anos e trabalha habilidades sociais, ajuda a desenvolver capacidades de liderança, protagonismo e empreendedorismo. Além disso, as formações procuram valorizar as potencialidades da juventude, como criatividade e idealismo, para favorecer um olhar empreendedor capaz de promover seu próprio desenvolvimento e da comunidade.
Helena Rondon, idealizadora e coordenadora da ação, conta que foi uma grande alegria fazer parte dos 13 finalistas. “Isso representa o reconhecimento da força e da vontade da juventude local em criar seu próprio projeto / trabalho e renda e abrir possibilidades para que a comunidade onde vive possa desenvolver-se”, conta.
Nesta edição, a “Escola da Juventude – Curso de Empreendedorismo Social” abordou temas para cultivar, despertar ou impulsionar qualidades e habilidades empreendedoras capazes de influenciar e promover o desenvolvimento econômico inclusivo e sustentável. A ideia consiste em estimular a participação cidadã e o empreendedorismo, a partir de abordagens comuns ao Instituto Fonte, como a descoberta do potencial de cada jovem e do fazer em grupo, com olhar sensível para o processo de desenvolvimento do contexto em que vivem. “A visibilidade e quiçá o recurso
financeiro deste premio vai ajudar a colocar de pé, a tornar esses sonhos uma realidade. São 11 projetos que estão aguardando uma chance para mudar vidas”, completa Helena Rondon.
Assista ao vídeo do projeto
Ainda é possível participar do evento. Veja mais informações em:
Prophetic Economy Event: www.propheticeconomy.org
O objetivo da Escola da Juventude é o de criar um ambiente propício para que jovens
possam conhecer e aprofundar suas compreensões sobre suas comunidades e a complexidades das relações e questões que a permeiam;
possam conhecer e discutir sua própria condição de jovem, o papel de cada um face ao seu próprio desenvolvimento e face ao desenvolvimento de suas comunidades;
tenham espaços para descobrir e aprimorar suas capacidades e habilidades de liderança e de empreendedor, colocando-as a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade, e
tenham oportunidades de se experimentarem e melhores condições de atuar, em suas próprias vidas, com a plenitude de seus potenciais.
criem e desenvolvam seu projeto para atuar no mundo de forma empreendedora.
Sobre a região
De acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE, a população da região da Mata Norte do Estado de Pernambuco conta com um total 30.635 jovens na faixa etária de 16 a 29 anos. No entanto, a maioria dos projetos realizados na região contempla outros públicos, prioritariamente crianças.
As alternativas de educação profissionalizante (Cursos do SENAC e do IFPE – Instituto Federal de Pernambuco) surgiram para contribuir no preenchimento das oportunidades de trabalho e renda oferecidos pelas empresas estabelecidas na região nos últimos anos.
A transformação econômica radical aconteceu com a implantação do Polo
Industrial de Goiana, que inclui a indústria, farmacoquímica, vidreira e automotiva. A intensa transformação ocorre, principalmente, pela chegada da nova fábrica de automóveis da Fiat. É uma região de forte cultura canavieira, que teve nos últimos seis anos seu PIB elevado em 203%.
O projeto acontece em parceria com funcionários da empresa Arconic (por meio da Fundação Arconic) e o apoio da organização Ponto Cidadão e a empresa Itamaracá Transportes.
Escola da Juventude: Curso de Empreendedorismo Social é um projeto do Instituto Fonte para o Desenvolvimento Social, realizado em parceria com a Fundação Arconic, Ponto Cidadão, Polo Ginetta, Escritório do Empreendedor de Igarassu e a empresa Itamaracá Transportes.
Assista ao vídeo sobre a iniciativa e conheça um pouco mais sobre essa rica experiência.
O objetivo da Escola da Juventude é o de criar um ambiente propício para que jovens
possam conhecer e aprofundar suas compreensões sobre suas comunidades e a complexidades das relações e questões que a permeiam;
possam conhecer e discutir sua própria condição de jovem, o papel de cada um face ao seu próprio desenvolvimento e face ao desenvolvimento de suas comunidades;
tenham espaços para descobrir e aprimorar suas capacidades e habilidades de liderança e de empreendedor, colocando-as a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade, e
tenham oportunidades de se experimentarem e melhores condições de atuar, em suas próprias vidas, com a plenitude de seus potenciais.
criem e desenvolvam seu projeto para atuar no mundo de forma empreendedora.
Sobre a região
De acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE, a população da região da Mata Norte do Estado de Pernambuco conta com um total 30.635 jovens na faixa etária de 16 a 29 anos. No entanto, a maioria dos projetos realizados na região contempla outros públicos, prioritariamente crianças.
As alternativas de educação profissionalizante (Cursos do SENAC e do IFPE – Instituto Federal de Pernambuco) surgiram para contribuir no preenchimento das oportunidades de trabalho e renda oferecidos pelas empresas estabelecidas na região nos últimos anos.
A transformação econômica radical aconteceu com a implantação do Polo
Industrial de Goiana, que inclui a indústria, farmacoquímica, vidreira e automotiva. A intensa transformação ocorre, principalmente, pela chegada da nova fábrica de automóveis da Fiat. É uma região de forte cultura canavieira, que teve nos últimos seis anos seu PIB elevado em 203%.
O projeto acontece em parceria com funcionários da empresa Arconic (por meio da Fundação Arconic) e o apoio da organização Ponto Cidadão e a empresa Itamaracá Transportes.
A iniciativa, pioneira no Nordeste, é realizada pelo Curso de Empreendedorismo Social – Escola da Juventude
A crise econômica vivenciada pelo Brasil e as incertezas do futuro do trabalho estão desafiando um grupo de jovens do interior de Pernambuco a investirem no sonho do próprio negócio. Ao todo, 30 jovens, na faixa etária de 16 a 29 anos, em especial dos municípios de Igarassu, Itapissuma, Itamaracá e Goiana, estão recebendo uma formação especial para desenvolverem sua própria ideia empreendedora na localidade em que vivem.
A iniciativa, pioneira no Nordeste, é realizada pela Escola da Juventude: Curso de Empreendedorismo Social, um projeto do Instituto Fonte para o Desenvolvimento Social. Também estão engajados na ação a Fundação Arconic, Ponto Cidadão, Polo Ginetta, Escritório do Empreendedor de Igarassu e a empresa Itamaracá Transportes.
No último sábado (3), o grupo de futuros jovens empreendedores pegaram a estrada e foram até o município de Glória do Goitá, na Zona da Mata, para conhecer de perto o trabalho da ONG Acreditar, que fomenta o desenvolvimento local por meio do crédito financeiro alternativo destinado a projetos de jovens, mulheres e agricultores da região. Também aproveitaram para conhecer alguns empreendimentos apoiados pela organização. O encontro aconteceu na sede do Grupo de Informática, Comunicação e Ação Local (GIRAL), organização empreendida por jovens, ligada à transformação social.
Durante o encontro, o público participou de uma roda de diálogo sobre os desafios e segredos para se tornar um empreendedor de sucesso. A diretora executiva da Acreditar, Lilian Prado, que atua há mais de 10 anos na capacitação de pessoas para o capital humano e transformação social, falou sobre características importantes para quem quer desenvolver sua própria ideia. “Para ter uma vida longa nos negócios, é preciso ser otimista, autoconfiante, resiliente e perseverante. A fonte do empreendedor é o sonho”, explicou.
Para a coordenadora da Escola da Juventude, Helena Rondon, esse momento é fundamental para colaborar nas ideias do projeto de cada participante. “Esse tipo de atividade incentiva um aprendizado mais dinâmico, a partir das trocas de conhecimento com quem já faz e vai construindo uma rede”, analisa.
Na ocasião, os jovens puderam visitar alguns empreendedores do município e conheceram as histórias que tornaram-se realidade. “Estou bastante feliz em saber que pessoas com tão pouco recursos financeiros conseguiram tirar seu sonho do papel. Isso ajudou a amadurecer minhas ideias”, disse a estudante Soraia Tenório, 19 anos.
Para Ivson Nascimento, de 30 anos, foi um encontro de muito aprendizado. “Poder conhecer as histórias desses empreendedores trouxe novas ideias e determinação para investir no meu próprio negócio futuramente”, afirmou.
Formação – Até Junho de 2018 estão programadas outras cinco aulas e mentorias voltadas ao negócio a ser implementado pelos jovens. A mobilização vai contar com apoio do Escritório do Empreendedor de Igarassu. Já o financiamento dos projetos é algo que não está garantido no projeto inicial, mas a equipe do Instituto Fonte pretende articular um fundo rotativo para a execução dos projetos.
O objetivo da Escola da Juventude é o de criar um ambiente propício para que jovens
possam conhecer e aprofundar suas compreensões sobre suas comunidades e a complexidades das relações e questões que a permeiam;
possam conhecer e discutir sua própria condição de jovem, o papel de cada um face ao seu próprio desenvolvimento e face ao desenvolvimento de suas comunidades;
tenham espaços para descobrir e aprimorar suas capacidades e habilidades de liderança e de empreendedor, colocando-as a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade, e
tenham oportunidades de se experimentarem e melhores condições de atuar, em suas próprias vidas, com a plenitude de seus potenciais.
criem e desenvolvam seu projeto para atuar no mundo de forma empreendedora.
Sobre a região
De acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE, a população da região da Mata Norte do Estado de Pernambuco conta com um total 30.635 jovens na faixa etária de 16 a 29 anos. No entanto, a maioria dos projetos realizados na região contempla outros públicos, prioritariamente crianças.
As alternativas de educação profissionalizante (Cursos do SENAC e do IFPE – Instituto Federal de Pernambuco) surgiram para contribuir no preenchimento das oportunidades de trabalho e renda oferecidos pelas empresas estabelecidas na região nos últimos anos.
A transformação econômica radical aconteceu com a implantação do Polo
Industrial de Goiana, que inclui a indústria, farmacoquímica, vidreira e automotiva. A intensa transformação ocorre, principalmente, pela chegada da nova fábrica de automóveis da Fiat. É uma região de forte cultura canavieira, que teve nos últimos seis anos seu PIB elevado em 203%.
O projeto acontece em parceria com funcionários da empresa Arconic (por meio da Fundação Arconic) e o apoio da organização Ponto Cidadão e a empresa Itamaracá Transportes.
O primeiro encontro da Escola da Juventude aconteceu no dia 25 de novembro, no Centro Mariapólis, em Igarassu. Estiveram presentes 33 jovens dos 48 selecionados.
A atividade trabalhou as habilidades sociais, capacidade de escuta e a biografia de cada pessoa. O clima de confiança e interação do grupo foi incrível.
Convidados apoiadores do Instituto Coca-cola e a equipe do Polo Ginetta de Economia de Comunhão estiveram conosco.
O objetivo da Escola da Juventude é o de criar um ambiente propício para que jovens
possam conhecer e aprofundar suas compreensões sobre suas comunidades e a complexidades das relações e questões que a permeiam;
possam conhecer e discutir sua própria condição de jovem, o papel de cada um face ao seu próprio desenvolvimento e face ao desenvolvimento de suas comunidades;
tenham espaços para descobrir e aprimorar suas capacidades e habilidades de liderança e de empreendedor, colocando-as a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade, e
tenham oportunidades de se experimentarem e melhores condições de atuar, em suas próprias vidas, com a plenitude de seus potenciais.
criem e desenvolvam seu projeto para atuar no mundo de forma empreendedora.
Sobre a região
De acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE, a população da região da Mata Norte do Estado de Pernambuco conta com um total 30.635 jovens na faixa etária de 16 a 29 anos. No entanto, a maioria dos projetos realizados na região contempla outros públicos, prioritariamente crianças.
As alternativas de educação profissionalizante (Cursos do SENAC e do IFPE – Instituto Federal de Pernambuco) surgiram para contribuir no preenchimento das oportunidades de trabalho e renda oferecidos pelas empresas estabelecidas na região nos últimos anos.
A transformação econômica radical aconteceu com a implantação do Polo Industrial de Goiana, que inclui a indústria, farmacoquímica, vidreira e automotiva. A intensa transformação ocorre, principalmente, pela chegada da nova fábrica de automóveis da Fiat. É uma região de forte cultura canavieira, que teve nos últimos seis anos seu PIB elevado em 203%.
O projeto acontece em parceria com funcionários da empresa Arconic (por meio da Fundação Arconic) e o apoio da organização Ponto Cidadão e a empresa Itamaracá Transportes.
O projeto Escola da Juventude publica a lista dos jovens selecionadas/os para a segunda edição do projeto, que vai tratar do tema do Empreendedorismo com adolescentes da Região da Zona da Mata Norte de Pernambuco.
Abaixo seguem instruções e os contatos para tirar dúvidas! Agradecemos a todas/os inscritas/os. Nosso sonho é, em próximas edições, poder contemplar a todas/os as/os interessadas/os.
O objetivo da Escola da Juventude é o de criar um ambiente propício para que jovens
possam conhecer e aprofundar suas compreensões sobre suas comunidades e a complexidades das relações e questões que a permeiam;
possam conhecer e discutir sua própria condição de jovem, o papel de cada um face ao seu próprio desenvolvimento e face ao desenvolvimento de suas comunidades;
tenham espaços para descobrir e aprimorar suas capacidades e habilidades de liderança e de empreendedor, colocando-as a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade, e
tenham oportunidades de se experimentarem e melhores condições de atuar, em suas próprias vidas, com a plenitude de seus potenciais.
criem e desenvolvam seu projeto para atuar no mundo de forma empreendedora.
Sobre a região
De acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE, a população da região da Mata Norte do Estado de Pernambuco conta com um total 30.635 jovens na faixa etária de 16 a 29 anos. No entanto, a maioria dos projetos realizados na região contempla outros públicos, prioritariamente crianças.
As alternativas de educação profissionalizante (Cursos do SENAC e do IFPE – Instituto Federal de Pernambuco) surgiram para contribuir no preenchimento das oportunidades de trabalho e renda oferecidos pelas empresas estabelecidas na região nos últimos anos.
A transformação econômica radical aconteceu com a implantação do Polo Industrial de Goiana, que inclui a indústria, farmacoquímica, vidreira e automotiva. A intensa transformação ocorre, principalmente, pela chegada da nova fábrica de automóveis da Fiat. É uma região de forte cultura canavieira, que teve nos últimos seis anos seu PIB elevado em 203%.
O projeto acontece em parceria com funcionários da empresa Arconic (por meio da Fundação Arconic) e o apoio da organização Ponto Cidadão e a empresa Itamaracá Transportes.
Diálogos como forma de trazer percepções e construir caminhos formativos. Essa foi a essência do primeiro encontro realizado pela Escola da Juventude, que aconteceu dia 07, em São Paulo, na sede do Instituto Fonte. O projeto, que está em sua segunda edição, vai tratar do tema do Empreendedorismo com adolescentes da Região da Zona da Mata Norte de Pernambuco.
Entre os convidados, estiveram presentes Regina Pfiffner, coordenadora do Programa Geração Empreendedora na Aliança Empreendedora, Guilherme Oliveira, do Instituto Coca-Cola, Júlia Câncio, do projeto Jovens em Ação, da ONG Acer Brasil e Juliana Cortez, apresentando o projeto Geração Coletivos.
Cada um compartilhou suas experiências em projetos com juventude. A idealizadora da Escola da Juventude, a consultora Helena Rondon, explicou a proposta de realizar uma troca inicial sobre práticas no campo do empreendedorismo juvenil, como forma de construir uma proposta que faça sentido dentro do contexto da região da Mata Norte. “Quando realizamos a primeira turma do projeto, ao final havia uma interrogação constante na fala dos jovens: como arrumo emprego? Como faço para inserir meu currículo no mercado? Como faço pra começar algo? E desenvolvemos um segundo momento para ajudar a desenvolver características empreendedoras”, reforçou.
Flora Lovato, consultora que integra a equipe de formação, explicou que o projeto procura desenvolver habilidades sociais, sobre a convivência e ação na comunidade, além de favorecer que o jovem compreenda aspectos de cidadania. De acordo com Flora, “a proposta é que tudo isso esteja intimamente relacionado com a realidade do jovem dessa região, que está vivenciando grandes mudanças locais com o desenvolvimento de um novo polo industrial”.
Regina Pfiffer abriu os debates, explicando a proposta da Aliança Empreendedora. “Procuramos um método que tem a ver com a juventude. São 24 horas de formação que trabalham questões sobre quem sou, o que sei e conheço, para tentar localizar uma ideia, às vezes, ainda muito inicial. Depois tem um momento de experimentação, que é o que de fato gera concretude para essa inspiração inicial”, enfatizou. Após compartilharem suas iniciativas, é iniciado um período de mentoria, capaz de auxiliar na realização do projeto.
O projeto Jovens em Ação teve uma proposta de empreendedorismo social e aconteceu em uma escola pública de Diadema. O objetivo não era gerar recursos, mas pensar como uma ação pensada pelos próprios jovens poderia auxiliar a comunidade escolar. Julia contextualizou que um dos destaques foi uma ação na qual o adolescente reuniu um grupo e articularam um processo de auxílio na aprendizagem dos alunos de séries anteriores. “Eles perceberam que era possível tentar reduzir a permanência dos estudantes nas aulas de reforço. E foi um super impacto na escola”. Outros exemplos foram desenvolvidos, como plantio de árvores por toda a localidade.
Já a ação do Instituto Coca-Cola, o Coletivo Jovem, tem um perfil mais focado na empregabilidade, além de uma dimensão de impacto (quantitativo) maior quando comparado com as outras iniciativas. Guilherme contou que as áreas de formação, atualmente, abrangem três trilhas formativas: na área do Marketing e vendas, Comunicação e Tecnologia (em parceria com o Google) e de Eventos. “Cerca de 80% do processo formativo trabalha com o que chamamos de habilidades para a vida e o jovem é responsável por desenvolver seu plano de vida e desenvolver suas habilidades pensando algo para a própria comunidade”. Nesse programa, os jovens ao final podem, a partir de seus interesses, concorrer a vagas oferecidas por outras empresas parceiras do projeto.
Para fechar a manhã, Juliana Cortez, consultora do Instituto Fonte apresentou a proposta do projeto Geração Coletivos. “Acho que temos um diferencial, no sentido de que direcionamos nossas ações para jovens que já são empreendedores sociais, para que possam refletir sobre sua iniciativa, inspirados na proposta metodológica do Instituto Fonte, só que agora, voltado para a juventude”.
As formações da Escola da Juventude vão acontecer em 2018 e as inscrições estão abertas no link abaixo até o dia 16 de novembro. Corra para não perder sua vaga!
O objetivo da Escola da Juventude é o de criar um ambiente propício para que jovens
possam conhecer e aprofundar suas compreensões sobre suas comunidades e a complexidades das relações e questões que a permeiam;
possam conhecer e discutir sua própria condição de jovem, o papel de cada um face ao seu próprio desenvolvimento e face ao desenvolvimento de suas comunidades;
tenham espaços para descobrir e aprimorar suas capacidades e habilidades de liderança e de empreendedor, colocando-as a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade, e
tenham oportunidades de se experimentarem e melhores condições de atuar, em suas próprias vidas, com a plenitude de seus potenciais.
criem e desenvolvam seu projeto para atuar no mundo de forma empreendedora.
Sobre a região
De acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE, a população da região da Mata Norte do Estado de Pernambuco conta com um total 30.635 jovens na faixa etária de 16 a 29 anos. No entanto, a maioria dos projetos realizados na região contempla outros públicos, prioritariamente crianças.
As alternativas de educação profissionalizante (Cursos do SENAC e do IFPE – Instituto Federal de Pernambuco) surgiram para contribuir no preenchimento das oportunidades de trabalho e renda oferecidos pelas empresas estabelecidas na região nos últimos anos.
A transformação econômica radical aconteceu com a implantação do Polo Industrial de Goiana, que inclui a indústria, farmacoquímica, vidreira e automotiva. A intensa transformação ocorre, principalmente, pela chegada da nova fábrica de automóveis da Fiat. É uma região de forte cultura canavieira, que teve nos últimos seis anos seu PIB elevado em 203%.
O projeto acontece em parceria com funcionários da empresa Arconic (por meio da Fundação Arconic) e o apoio da organização Ponto Cidadão e a empresa Itamaracá Transportes.
Projeto vai selecionar 40 jovens da região da Mata do Norte de Pernambuco. As atividades estão previstas para acontecer de novembro/2017 a junho/2018
A região da Mata Norte do Estado de Pernambuco, em especial os municípios Igarassu, Itapissuma, Itamaracá e Goiana, são os locais escolhidos para o desenvolvimento de mais uma edição do Escola da Juventude.
O projeto se propõe a ser um espaço de formação para 40 jovens, na faixa etária de 16 a 29 anos e trabalha habilidades sociais, ajuda a desenvolver capacidades de liderança, protagonismo e empreendedorismo. Além disso, as formações procuram valorizar as potencialidades da juventude, como criatividade e idealismo, para favorecer um olhar empreendedor capaz de promover seu próprio desenvolvimento e da comunidade.
Nesta edição, a “Escola da Juventude – Curso de Empreendedorismo Social” abordará temas para cultivar, despertar ou impulsionar qualidades e habilidades empreendedoras capazes de influenciar e promover o desenvolvimento econômico inclusivo e sustentável. Esse segundo momento levou em consideração as necessidades e desafios levantados na primeira edição do curso.
A ideia consiste em estimular a participação cidadã e o empreendedorismo, a partir de abordagens comuns ao Instituto Fonte, como a descoberta do potencial de cada jovem e do fazer em grupo, com olhar sensível para o processo de desenvolvimento do contexto em que vivem.
O objetivo do projeto é o de criar um ambiente propício para que jovens
possam conhecer e aprofundar suas compreensões sobre suas comunidades e a complexidades das relações e questões que a permeiam;
possam conhecer e discutir sua própria condição de jovem, o papel de cada um face ao seu próprio desenvolvimento e face ao desenvolvimento de suas comunidades;
tenham espaços para descobrir e aprimorar suas capacidades e habilidades de liderança e de empreendedor, colocando-as a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade, e
tenham oportunidades de se experimentarem e melhores condições de atuar, em suas próprias vidas, com a plenitude de seus potenciais.
criem e desenvolvam seu projeto para atuar no mundo de forma empreendedora.
Sobre a região
De acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE, a população da região da Mata Norte do Estado de Pernambuco conta com um total 30.635 jovens na faixa etária de 16 a 29 anos. No entanto, a maioria dos projetos realizados na região contempla outros públicos, prioritariamente crianças.
As alternativas de educação profissionalizante (Cursos do SENAC e do IFPE – Instituto Federal de Pernambuco) surgiram para contribuir no preenchimento das oportunidades de trabalho e renda oferecidos pelas empresas estabelecidas na região nos últimos anos.
A transformação econômica radical aconteceu com a implantação do Polo Industrial de Goiana, que inclui a indústria, farmacoquímica, vidreira e automotiva. A intensa transformação ocorre, principalmente, pela chegada da nova fábrica de automóveis da Fiat. É uma região de forte cultura canavieira, que teve nos últimos seis anos seu PIB elevado em 203%.
O projeto acontece em parceria com funcionários da empresa Arconic (por meio da Fundação Arconic) e o apoio da organização Ponto Cidadão e a empresa Itamaracá Transportes.