Simulados de resposta à emergência serão realizados em escolas municipais de Petrópolis
Exercícios práticos que imitam uma situação real visam preparar comunidades escolares para eventos adversos
Durante o mês de novembro, com a proximidade do período de chuvas, as dez escolas da rede municipal de ensino que participam do Projeto Fortalecendo a Resiliência se preparam para realização de simulados de resposta à emergência. Trata-se de exercícios práticos que imitam uma situação real em que a escola precisa responder a um evento crítico, como, por exemplo, uma inundação ou um incêndio nas instalações escolares. Os simulados serão conduzidos pelos Comitês de Segurança Escolar de cada unidade, que vêm se preparando ao longo do ano para este momento, e contarão com a participação do Núcleo Comunitário de Defesa Civil – Nudec local e da Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ações Voluntárias.
Segundo Rodrigo D’Almeida, um dos coordenadores de campo do Fortalecendo a Resiliência, os simulados são a parte final do cronograma do Projeto, que teve início em 2016, e possibilitarão os participantes colocarem em prática o que aprenderam neste período. “O que vamos trabalhar nos simulados são uma forma de responder às ameaças apontadas nas matrizes de risco construídas pelos Comitês de Segurança Escolar. Depois de mapear os riscos na escola, os jovens estudantes, funcionários e familiares, que compõem os Comitês, elaboraram um plano de ação para fazer frente a esses cenários, cada um com uma pequena tarefa sob sua responsabilidade que, somadas, constituirão essa resposta coletiva. Saber o que fazer em situações como essas reduz o pânico, diminui incidentes encadenados e pode salvar muitas vidas”, explica Rodrigo.
Para Marcia de Palma, Subsecretária Municipal de Educação, a parceria com o Fortalecendo a Resiliência tem sido fundamental para contribuir com o aumento da capacidade de resposta escolar frente aos desastres. “O trabalho que vem sendo realizado pelo Projeto tem despertado e amadurecido as escolas participantes para a redução de risco de desastres no ambiente escolar, que é uma recomendação da Iniciativa Global para Escolas Seguras das Nações Unidas, além de influenciar toda comunidade em que está inserida. E realizar simulados nas escolas possibilita que os alunos, funcionários e familiares estejam melhor preparados para responder a uma situação de emergência” avalia Marcia.
O primeiro simulado vai acontecer na Escola Municipal Luiz Carlos Soares, no Morin, no dia 07/11, na parte da manhã. “Nesse dia a escola toda vai parar para vivenciar esse exercício prático final, reunindo o que foi aprendido e experimentado ao longo do ano com o projeto. Os nossos alunos, professores, funcionários, administração e familiares que formam o Comitê serão os protagonistas, orientando todos nós em como agir em uma situação de emergência. Fico muito satisfeita com o caminho trilhado por esse grupo, que é plural, interessado e colaborativo, requisitos, a meu ver, necessários para manter uma escola segura”, avalia Maria Augusta Almeida Duarte, diretora da E.M. Luiz Carlos Soares.
Além da participação de membros do Nudec local e da Secretaria Municipal de Defesa Civil, este simulado terá também contará com o apoio de voluntários do Instituto C&A, apoiador do Projeto Fortalecendo a Resiliência. No dia seguinte, 08/11, será a vez da E.M. Clemente Fernandes, na 24 de Maio, simular uma emergência. As outras oito escolas que fazem parte do Projeto farão seus simulados no decorrer do mês de novembro, em datas que estão sendo conciliadas com o calendário escolar.