Monitoramento: um processo vivo e orgânico

O Instituto Fonte, em 2023 e 2024, está atuando em conjunto com a Unidade de Assessoria de Pão para o Mundo, na figura de Edien Pantoja, para o aprimoramento do sistema de monitoramento para três diferentes organizações integrantes da rede apoiada por PPM no Brasil: a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) e a FASE – Solidariedade e Educação.

Em dezembro, em sessão presencial, o processo procurou aprofundar a compreensão sobre como foi estruturado e vivenciar, na prática, cada sistema de monitoramento em funcionamento.

Pelo Instituto Fonte, são facilitadoras do processo as consultoras Denise Castro e Ju da Paz. Elas consideram que o diferencial da atuação que estão desenvolvendo fica evidente na customização de cada assessoria. “Em cada organização, identificamos questões específicas sobre suas práticas de monitoramento. A partir daí, foi possível aprofundar a compreensão das próprias equipes sobre o funcionamento desse sistema, seus potencias e prioridades para seu aprimoramento”, explicou Denise.

Um aspecto importante para as organizações reside na condução desenvolvida pelo Instituto Fonte que, mesmo diante de um tema que parece tão concreto e difícil, conseguiu trazer leveza, fluidez e percepções inovadoras sobre aspectos invisíveis do monitoramento como, por exemplo, a qualidade daquilo que já foi implementado por cada uma. Para Denise, “é importante que o monitoramento seja percebido como algo vivo e orgânico para estar em constante adequação às perguntas que a organização busca responder na realização de seus propósitos”.

Ju da Paz destaca como aspecto positivo da assessoria a abertura das organizações ao processo e o formato de parceria com Pão para o Mundo. “Estamos aprendendo bastante e ganhando novos repertórios em processos de monitoramento, enquanto dialogamos com cada organização”.