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No campo social, há o reconhecimento da importância da avaliação como prática das organizações da sociedade civil (OSCs). Apesar disso, boa parte do campo ainda enxerga a avaliação como uma prática formal ou apenas como ferramenta para a promoção dos projetos.
Mas a avaliação pode ser estratégica para o desenvolvimento das OSCs, de aprendizagem e de apropriação da sua própria prática pelas equipes.
O curso, oferecido pelos programas de Formação Web e Projeto Avaliação, do Instituto Fonte, com apoio do Instituto C&A, é voltado aos profissionais do campo social que atuam em projetos, programas e organizações.Teve uma duração de 32 horas, distribuídas em cerca de oito semanas (média de quatro horas semanais).
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Propósito do curso
Contribuir para que os participantes:- Reconheçam as práticas e o pensar avaliativos já existentes nas suas organizações e possam avançar em seu desenvolvimento;
- Compreendam o funcionamento de um processo de avaliação e possam identificar seus potenciais usos na vida institucional;
- Identifiquem a necessidade e possíveis estratégias para realizarem avaliações nas suas organizações ou projetos.
ConteúdoO que é avaliação?
Diferentes significados e usos que a avaliação tem no campo social.
- O passo a passo da avaliação
Um processo de avaliação pode ter muitas formas e “caras”, mas há passos, que mesmo podendo ocorrer de maneiras muito diversas, estão sempre presentes.
- Construir perguntas de avaliação e indicadores
Oportunidades para aprender a formular perguntas de avaliação e critérios ou indicadores para respondê-las.
- A investigação
Processo de observação e seu lugar dentro de uma avaliação. Como decidir sobre a metodologia de investigação mais apropriada, considerando as necessidades e recursos disponíveis.
- Discussão de resultados e conclusões
Processos avaliativos objetivam chegar a conclusões importantes sobre um projeto ou uma organização, que levem a transformações ou a descobertas.
- Construção de capacidade avaliativa institucional
Depois de percorrer passos, conteúdos e desafios dos processos avaliativos, como se apropriar dos processos avaliativos e os incorporar na cultura institucional.
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Participar de um conselho ou diretoria de uma organização da sociedade civil é uma forma de mudar a governança em toda a sociedade. Mas para isso é preciso muito preparo.
O curso de educação à distância “Governança e desenvolvimento de grupos dirigentes de organizações da sociedade civil” foi a primeira experiência do programa de Formação Web do Instituto Fonte. Foi motivado por um contexto no qual a formação dos dirigentes do campo social incorpora princípios de administração e busca um efeito estrutural. Isso, ao longo dos anos, tem favorecido:
- A consolidação de espaços privados de engajamento social, com a emergência de ONGs e OSCIPs.
- Conselhos institucionalizados, mas dependentes e submissos a poucos interessados.
- Fundações e institutos empresarias que, em sua maioria, repetem práticas privadas de governança desenhadas para manter controle e não promover desenvolvimento.
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Propósito do Curso
Favorecer a construção de uma governança saudável nas iniciativas da sociedade civil organizada e facilitar que os envolvidos:
- Construam um entendimento próprio do que é governança e sua relevância;
- Ampliem sua compreensão sobre o papel dos grupos dirigentes na governança institucional;
- Encontrem caminhos para fomentar o desenvolvimento destes grupos, suas organizações e comunidades;
- Potencializem sua própria atuação em prol do desenvolvimento social.
Conteúdo
O curso será construído ao redor de cinco questões:
- O que é governança?
Conceito de governança, ferramenta para ajudar na gestão e a relação entre governança e mobilização de recursos.
- O que esperar dos dirigentes?
O papel dos grupos dirigentes na governança das OSCs, o que é um conselho e subsídios para avaliar quantos grupos dirigentes são necessários para uma organização.
- O que é um bom grupo dirigente?
Para formar um grupo dirigente, basta a reunião de algumas pessoas, o que se pode dar de forma natural. Formar um bom grupo dirigente, por outro lado, não é natural, pela própria dinâmica da governança, cheia de paradoxos.
- Como fazer diferença num grupo dirigente?
Condições para rever a própria atuação num grupo dirigente e ajudar outros nesse papel. Um indivíduo atuando de modo consciente pode fazer muita diferença e inspirar seus pares no desenvolvimento de uma prática madura de governança.
- O que fazer quando…?
Diálogos sobre situações reais e aprofundamento das ideias tratadas anteriormente.
No momento não há cursos com inscrições abertas ou em andamento.
AGUARDE. EM BREVE MAIS NOVIDADES.